Com a visita ao Inhotim, na última quinta-feira, 22/09, tivemos a oportunidade de entrar em contato com a obra que pesquisamos previamente, pudemos tirar nossas conclusões e perceber as sensações que nos foram “ativadas”. Algo que achei interessante na obra foi a diferença que se sente ao vê-la de longe ou de perto. Quando se está distante a organização faz com que imaginemos pássaros a voar, no entanto, ao se aproximar passamos a ver algo mais relacionado ao corpo humano, como órgãos ou algo do tipo. A disposição aleatória das redes e das manchas vermelhas no chão cria um efeito visual muito bom, que te envolve e instiga a perceber a obra mais intimamente, pois há várias camadas de interpretação.
Já a galeria que abriga a obra foi construída em 2004 para esse fim, contudo, na época mesmo não havendo a preocupação em que a arquitetura do prédio fizesse parte da obra, percebe-se que há a preocupação de que a construção se harmonizasse com o que abrigaria. Com isso, percebemos que as paredes, o chão e teto brancos possuem o poder de realçar ainda mais a obra que é toda em vermelho. Além disso, os vidros nas paredes, que possuem comunicação direta com o caminho que leva até a galeria, chamam a atenção de quem passa, ao mesmo tempo em que protegem a instalação que é muito frágil às mudanças de tempo. Além da idéia de um prédio construído sobre a água ser muito interessante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário